Case para ilustrar o paralelo das árvores e as pessoas

O que uma pessoa pensa e acredita leva ao que ela sente. O que sente resulta em como cria a sua realidade, como enxerga a realidadecomo impacta em como se comporta, nas suas atitudes,  Como se comporta interfere em como constrói seus relacionamentos. Para mudar as atitudes e comportamentos é  preciso coragem, persistência e dedicação para mexer nas raízes, nas crenças que a limitam.

Visualize a situação:

Uma pessoa que acredita que cachorros não devem conviver com crianças porque podem trazer doenças e as machucarem por serem “violentos”.

Minha hipótese é que talvez esta pessoa tenha desenvolvido esta crença por ter escutado isto dos pais ou de pessoas de referência desde pequeno. Em função disto tem medo de chegar perto de animais, proibe seus filhos de conviverem com os mesmos, se relaciona somente com familias que pensam como ela e não têm animais domésticos, pois imaginam estar protegendo seus filhos.

Só que agora os filhos cresceram, pensam e sentem de forma diferente – gostam muito de animais, sentem-se tristes por pedirem incessantemente para ter um cachorrinho em casa e isto não lhes ser permitido.

Esta situação está levando esta pessoa a refletir e a se perguntar o que poderia fazer, pois está sensibilizada com o sentimento dos seus filhos.

Dentro da proposição que abre este artigo, uma das possibilidades, na direção de clarear essa questões e focar numa possível mudança, poderia ser trabalhar a crença limitante: “cachorros e crianças não podem conviver no mesmo ambiente”.

Questão: Como ela poderia proceder e sustentar esta mudança?

Convido você então a supor, a projetar numa tela invisível, um filme que se desenrole a partir de uma mudança possível e satisfatória para essa família, seguindo o roteiro: Quais crenças motivadoras poderiam substituir as antigas crenças limitantes? Como sustentar esta nova crença? Quais seriam os sentimentos decorrentes deste novo pensamento? Como seria o desenrolar desta nova realidade criada? (Esta parte é interna, os outros não enxergam o que aparece para os outros são as atitudes da pessoa) Pensando nisto, como esta pessoa poderia se permitir novos comportamentos e como poderiam ser praticados? Quais seriam os prós e os contras do resultado? E finalmente o que poderia acontecer com a diversidade de seus relacionamentos?

Este é um bom exercício que você transpor para uma situação sua e praticar sozinho, ou com o suporte de um bom profissional, com o objetivo de clarear questões nas quais você sente dificuldades em resolver. Encontrar a “raiz da questão” pode ser a chave para uma possível solução.

Boa reflexão!